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quarta-feira, 7 de março de 2012

Curso de Canto Litúrgico

A Arquidiocese de Goiânia, através de sua Comissão de Liturgia e Canto Litúrgico, realizará a 42ª edição do tradicional Curso de Canto Litúrgico. O evento acontecerá no dia 17 de março, das 8 às 13h30, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), encerrando com o almoço. Durante o curso serão ensinados os novos cantos que estarão no folheto Comunhão e Participação, considerando a relação entre música e liturgia e a abordagem de questões referentes à prática dos cantores, animadores e instrumentistas litúrgicos. Tal formação é destinada a todas as equipes de liturgia e de canto das paróquias e comunidades que integram a Arquidiocese de Goiânia. As apostilas e os CDs referentes ao 42º Curso de Canto serão vendidos no início e nos intervalos do curso, bem como na secretaria arquidiocesana de pastoral (SPA). Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: 3223-0759.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Reunião do Sínodo Arquidiocesano

Lembramos a você que é membro ex officio, agregado, delegado titular ou suplente da sua paróquia a participação na Reunião de Reflexão e Capacitação do Sínodo Arquidiocesano que acontecerá no dia 5 de novembro no Centro Pastoral Dom Fernando das 8h às 16h (início do credenciamento às 7h30.)

 FONTE: Arquidiocese de Goiânia

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Papa pediu fim das “barreiras arquitetônicas” para pessoas com deficiência

Bento XVI lançou apelo este domingo, 2, ao fim das "barreiras arquitetônicas" para pessoas com deficiência, saudando o compromisso de "instituições e associações de voluntários" empenhados nesta causa. O papa falava no Vaticano, saudando os peregrinos italianos reunidos para a reza da oração do Ângelus. Este encontro foi o primeiro desde que Bento XVI regressou, no sábado, da sua residência pontifícia de verão, em Castelo Gandolfo, nos arredores de Roma.
O papa aludiu ainda à celebração dos "Anjos da guarda", que apresentou como "ministros da solicitude divina por cada homem". "Do início à hora da morte, a vida humana está rodeada pela sua incessante proteção", indicou Bento XVI, que mencionou também "Nossa Senhora do Rosário, que neste primeiro domingo de outubro, no santuário italiano de Pompeia como também no mundo inteiro, acolhe a súplica que lhe é dirigida para que o mal seja derrotado e se revele em plenitude a bondade de Deus".
Na sua habitual catequese, o papa comentou a passagem do Evangelho lida nas igrejas de todo o mundo, nesse dia, uma parábola sobre vinhateiros homicidas que recusam e eliminam o filho do proprietário. "Deus entrega-se a si mesmo nas nossas mãos, aceita tornar-se insondável mistério de debilidade e manifesta a sua onipotência na fidelidade a um projeto de amor, que porém, no final, prevê também a punição para os malvados", declarou.
Bento XVI recordou a beatificação, neste domingo à tarde, em Ivrea, norte da Itália, de Antonia Maria Verna, fundadora das Irmãs da Caridade da Imaculada Conceição, que viveu entre os séculos XVIII e XIX como "modelo de mulher consagrada e de educadora". Na saudação aos fiéis de língua francesa, o papa, recordando que estão a recomeçar as aulas nas Universidades, convidou os professores a "transmitir, através do ensino, o amor do saber e da verdade". "O saber é importante, mais ainda a formação da pessoa para discernir onde se encontra a verdade e fazer assim escolhas livres. Educai também os jovens nos autênticos valores morais e espirituais para os ajudar a encontrar um sentido para a sua vida", assinalou.

 FONTE: CNBB

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

BOTE FÉ! - Cruz da JMJ vai à Cracolândia

POR CRISTIANE HENRIQUE

É noite, estamos no Centro de São Paulo – para ser mais exata, na Catedral da Sé, onde o ícone de Nossa Senhora e a cruz peregrina, símbolos da Jornada Mundial da Juventude, ficaram durante todo o dia expostos para veneração dos fiéis.

Às 19 horas deu-se início a Via-Sacra, seguindo o seu itinerário. O cenário sugerido não é de muita beleza. Moradores de rua já começam a fazer parte da paisagem por onde passa a cruz, mas é ali o lugar escolhido para essa passagem, sem dúvida, foi a Divina Providência que nos guiou.
No Largo São Bento, padre Júlio Lancelotti convida os presentes a dizerem a seguinte frase: “ O irmão de rua é meu irmão”. E continua:  “A cruz é sinal de vida, ali Deus nos ama”. Em seguida, questiona-nos:  “ Sabe por que o diabo tem raiva da cruz? Porque ele não é capaz de amar”.

Durante a oração do terço, ouvimos um morador de rua que nos interpelava: “Faz uma foto minha, moro na rua mas sou gente…”

Como não ser questionada por tal informação?

Continuamos então nossa caminhada, deparando com aquela dura – e porque não dizer ‘cruel’ – realidade. Eram hotéis baratos usados para prostituição, mas sua clientela não era indiferente à passagem da cruz e do ícone da presença pura da Virgem Maria. Os olhares eram fixos para aqueles jovens que, com alegria, carregavam a cruz nos ombros.

De repente, fomos caminhando rumo a uma favela, a “Favela do Moinho”. Fomos interrompidos pela passagem de um trem que corta o lugar, os barracos ficam à margem dos trilhos, já eram 22h30. Aquela cena nos fez experimentar o desconforto de toda aquela situação que os moradores daquele local vivem de forma cotidiana.

Porém, num campo aberto da Favela do Moinho, uma prece foi feita com fervor por Dom Tarcísio Scaramussa, Bispo Auxiliar de SP, responsável pela região Centro, que como Pastor da Igreja de Cristo esteve presente em todo percurso.

Uma moradora do lugar nos falou em lágrimas: “Como pode Jesus vir aqui?” O local não tem saneamento básico e em boa parte da favela não há energia elétrica, o lixo nas ruas  sinaliza o abandono.
Saindo dali fomos em direção a um cenário de horror, a Cracolândia, na Estação da Luz. O encontro de nossa procissão com um comércio de crack a céu aberto foi impactante.

Ao chegarmos vimos roupas, frutas e peças de carro sendo expostas em mesas ou no chão para serem trocadas por pedras de crack. Expostas também estavam as pessoas presentes naquele lugar, umas deitadas no chão, delirantes, outras paradas olhando fixamente para algum lugar, com as pupilas dos olhos dilatadas.

Não avançamos por alguns minutos, era respeitoso da nossa parte entrar somente se fôssemos convidados. Porém, eis que surgem gritos: “Eles são da Igreja! Podem entrar!” Nesse instante a cruz foi erguida para que a dor e sofrimento de Cristo se unissem à dor e ao abandono daqueles filhos e filhas de Deus.
Algumas pessoas mesmo na ‘nóia’ vinham ao encontro dos sacerdotes pedindo a bênção e abraçando-os. Ali rezamos mais um mistério do Santo Terço e, aos poucos, levantava-se um grande clamor. Eis que a luz entra onde as trevas são evidentes. Uma experiência única, imagens que não saem da nossa cabeça, primeiramente pelo horror que nos causam. Como pode alguém viver assim? Mas também por vermos a beleza da ‘cruz’ que, em meio a tanto sofrimento, se deixa encontrar pelos mais pobres e excluídos. Uma lição de vida!

A Via-Sacra segue com os jovens expressando sua fé e alegria por poder levar esperança a tantos que não a têm.

O trajeto é encerrado às 23h10 com o ápice da fé: a Santa Missa na Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte. Ali a cruz fica até terça-feira, quando mais uma vez – como peregrina que é – continua seu caminho.

Cristiane Henrique – Produção Destrave