Este blog está em construção, ajude-nos dando suas sugestões e opiniões.


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Missa de Agradecimento ao Pe João Norberto e acolhida do Pe Jovandir Batista em Silvânia

Posse dos novos Pároco e Vigário Paroquial em Vianópolis

Igreja se mobiliza para ajudar vítimas das enchentes

A Arquidiocese de Goiânia informa que no dia 06 de fevereiro, toda coleta arrecada nas missas e celebrações serão destinadas às vítimas das chuvas. Este gesto será facilitado com a campanha SOS SUDESTE, que a CNBB, juntamente com a Cáritas Brasileira, acaba de lançar apresentando a Conta 1490-8, Agência 1041 - OP. 003 – Caixa Econômica Federal e também a Conta 32.000-5, Agência 3475-4, Banco do Brasil, para doações.

O cidadão que quiser ajudar os desabrigados pelas chuvas na região Sudeste poderá doar alimentos não-perecíveis na Superintendência Polícia Rodoviária Federal, situada na Rua P-23 com 24 de Outubro, St. dos Funcionários, Fone: (62) 3216-8800.

Entre os alimentos não-perecíveis, deve-se dar prioridade àqueles de consumo imediato, e que dispensem cozimento prévio, já que o abastecimento de gás em muitos municípios foi prejudicado. Outro ponto que precisa ser observado é a data de validade dos alimentos. Não devem ser encaminhados donativos que vencerão antes de 30 dias.

É importante ressaltar que, neste momento, a Polícia Rodoviária Federal não fará coleta de peças de vestuário, uma vez que a higienização e triagem podem retardar as primeiras remessas de alimentos. Da mesma forma, também não haverá recolhimento de materiais de limpeza, pois os mesmos não podem ser transportados junto a gêneros alimentícios.

O governador abriu na Praça Cívica um posto de arrecadação de donativos para as famílias vítimas das enchentes na Região Serrana do Rio de Janeiro.
O posto na Praça Cívica funciona das 7 da manhã às 8 da noite e será coordenado por integrantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Casa Civil e Organização das Voluntárias de Goiás - OVG. Unidades dos Bombeiros e da Polícia Militar também estão autorizadas a receber doações.

Lista de materiais:
1. Água engarrafada  
2. Alimentos de consumo imediato e preparo rápido: (Macarrão instantâneo ou comum; cereais - tipo sucrilhos; sopas desidratadas; biscoitos - sal ou doce; leite em pó; leite longa vida - caixinha; arroz instantâneo;enlatados - salsicha, sardinha, feijão; sucos em pó; café solúvel ou chá e açúcar.)  
3. Cestas básicas completas  
4. Materiais de limpeza: (Água sanitária; desinfetante; álcool; sabão em barra; sabão em pó; vassouras ou rodos; pano de chão; detergente líquido; bucha para limpeza.)  
5. Produtos infantis: (Fralda descartável; lenço umedecido; mamadeiras; chupetas; comidas infantis - papinhas.)  
6. Produtos de higiene: (Escova de dente; creme dental; papel higiênico; xampu; cotonete; sabonete; toalha de banho; absorventes e desodorante.)  
7. Material de pernoite: (Colchão ou colchonete; roupas de cama - lençol, fronha, colcha; travesseiros; mantas ou cobertores)  
8. Materiais diversos: (Fósforos; velas; isqueiros; mosquiteiros e repelentes.)  

Mais informações: (62) 3201-2030.

 FONTE: Arquidiocese de Goiânia

Dioceses de Petrópolis e Nova Friburgo intensificam trabalhos no socorro às vítimas da tragédia na Região Serrana do Rio

Apesar dos tristes números de mortes e desabrigados na Região Serrana do Rio de Janeiro (750 mortos e mais de 15 mil desabrigados), as dioceses de Petrópolis e Nova Friburgo atribuem os primeiros passos à vida normal ao trabalho “solidário” que vem sendo desenvolvido em toda a região.
A assessoria de imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) entrevistou os bispos das duas dioceses, dom Filippo Santoro [Petrópolis] e dom Edney Gouvêa Mattoso [Nova Friburgo]. Os dois relataram o que houve, de fato, na região que foi destruída pelas enchentes e deslizamentos; descreveram também como está sendo o trabalho organizado em parcerias com outras entidades, entre elas a Cruz Vermelha e o Governo, e as ações das dioceses frente à catástrofe.
dom_filippo_santoro_rjDom Filippo chamou de “dramática” a situação da Região Serrana do Rio por nunca ter havido, na história do Brasil, tantos mortos num único evento trágico ambiental. O que o bispo de Petrópolis ressalta, porém, não é a tragédia, mas a solidariedade que é visível em todas as partes. “Podemos falar das inúmeras causas da tragédia: a ocupação irresponsável das encostas, a falta de planejamento urbano, a depredação ambiental, mas não podemos deixar de falar em algo muito bonito que vemos todos os dias, que é a solidariedade por todas as partes”, ressaltou o bispo.
Além da Cruz Vermelha, Governos estaduais e federal, a diocese de Petrópolis tem trabalhado arduamente em parceria com outras entidades, inclusive com a Prefeitura do município. Dom Filippo destaca que os templos e colégios, antes locais para a educação e oração, agora são designados para a acolhida de centenas de desabrigados. “É uma corrida pela solidariedade que não tem como medir. As pessoas estão firmes em busca de suas vidas e a melhor forma de realizar esse trabalho tem sido através da união e parcerias, como temos feito”, afirmou dom Filippo.
Ainda segundo dom Filippo, a Igreja em Petrópolis tem sido uma referência para ajudar as vítimas das enchentes. O principal trabalho tem sido acolher desabrigados temporariamente e arrecadar e distribuir utensílios de primeira necessidade. Ele destaca, no entanto, que no momento, a diocese estuda a possibilidade de acolher os desabrigados de maneira “digna”. “A Igreja está pensando em solucionar a questão dos desabrigados: oferecer a eles abrigos dignos. Estamos estudando essa possibilidade, seja por meio de acampamentos com barracas ou cedendo casas religiosas para eles morarem”, destacou.

“Ajuda vem de todas as partes”
Dom Filippo Santoro atribui às dioceses espalhadas por todo o Brasil e à Igreja no mundo a vontade de ajudar as vítimas da Região Serrana. Ele observou que recebeu dezenas de ligações de bispos de outras dioceses espalhadas pelo país, que tiveram como único objetivo se solidarizar com a Igreja da Região e ajudar por meio de doações em dinheiro a reconstruir a vida das vítimas da tragédia. “Tenho recebido ajuda de várias dioceses de norte a sul do Brasil. Disponibilizamos uma conta bancária para receber o dinheiro e é grandioso o que vemos lá. Senhoras fazem suas doações pequenas, outros fazem grandes doações e assim a ajuda chega. A Conferência Episcopal da Itália fez uma doação de 1 milhão de euros e com isso estamos podendo ajudar a confortar a vida das pessoas que sofrem com a tragédia”, contou dom Filippo. Ele disse que as pequenas doações na conta bancária da diocese já somam pouco mais de 40 mil reais. O município de Petrópolis chora a morte de 62 duas pessoas até o momento.
Dom Filippo presidiu nesta quarta-feira, 19, na Catedral São Pedro de Alcântara, uma missa em memória aos mortos da tragédia. Neste domingo, 23, ele celebrará outra missa pelas vítimas das chuvas no Santuário de Aparecida (SP). A missa será pela manhã e terá também a presença do bispo de Nova Friburgo (RJ), dom Edney Gouvêa Mattoso.

Nova Friburgo
dom_edney_gouvea_mattoso_rj“Atendimento aos desabrigados, resgate de corpos e disponibilização de infraestrutura necessária para o atendimento às comunidades”. Segundo o bispo de Nova Friburgo, dom Edney, este tem sido o trabalho da diocese de Nova Friburgo frente à tragédia que retirou a vida de 359 habitantes do município [dados da Prefeitura de Nova Friburgo atualizados na quinta-feira, 20].
Da mesma forma que a diocese de Petrópolis, a diocese de Nova Friburgo tem trabalhado em parceria para articular as ações de busca de corpos e atendimento às vítimas. “A nossa ação tem sido efetiva na doação de materiais de primeira necessidade, abrigos, como também o trabalho fraterno e espiritual a essas pessoas, muitas delas só ficaram com a roupa do corpo, desnorteadas, perambulando pelas ruas”, lembrou dom Edney.

Áreas isoladas
“Chegar a algumas regiões só é viável no momento por meio de helicópteros”, relatou dom Edney. Ele afirmou que esta tem sido uma das dificuldades da diocese em ajudar nos trabalhos de resgate, atenção e busca de corpos. “Sabemos o que está acontecendo, mas o acesso a essas localidades ainda é bastante difícil, principalmente a parte comunicativa, que dificulta uma articulação imediata”. O acesso a que se refere dom Edney acontece principalmente nas pequenas comunidades fora da região urbana de Nova Friburgo. São áreas cercadas por montanhas, que foram duramente castigadas com as enchentes e deslizamentos.
Sobre os prejuízos da diocese, dom Edney apontou que houve várias percas de agentes de pastorais, outros ainda estão desaparecidos. As perdas materiais ainda estão sendo levantadas, mas já há dados de que desabaram várias capelas na cidade e no interior, alguns templos e uma parte do antigo seminário da diocese que está desativado.
Nesta quinta-feira, 20 de janeiro, dom Edney fez exatamente um ano que está na diocese de Nova Friburgo. Ele tomou posse no dia 20 de janeiro de 2010.

 FONTE: CNBB

Santa Inês

Santa Inês
Ano 304

21 de janeiro
Santa Inês
 
O nome "Agnes", para nós Inês, em grego significa pura e casta, enquanto em latim significa cordeiro. Para a Igreja, Santa Inês é o próprio símbolo da inocência e da castidade, que ela defendeu com a própria vida. A idéia da virgindade casta foi estabelecida na Igreja justamente para se contrapor à devassidão e aos costumes imorais dos pagãos. Inês levou às últimas conseqüências a escolha que fez à esses valores. É uma das Santas mais antigas do cristianismo. Sua existência transcorreu entre os séculos três e quatro, sendo martirizada durante a décima perseguição ordenada contra os cristãos, desta vez imposta pelo terrível imperador Diocleciano, em 304.

Inês pertencia à uma rica, nobre e cristã família romana. Isso lhe possibilitou receber uma educação dentro dos mais exatos preceitos religiosos, o que a fez tomar a decisão precoce de se tornar "esposa de Cristo". Tinha apenas 13 anos quando foi denunciada como cristã.

Dotada de uma beleza incomum, recebeu inúmeros pedidos de casamento, inclusive do filho do prefeito de Roma. Aliás, essa foi a causa que desencadeou seu suplício e uma violenta perseguição contra os cristãos. A narração que nos chegou conta que o rapaz, apesar das negativas da jovem, tentava corteja-la. Seu pai indignado com as constantes recusas que deixavam seu filho inconsolável, tentou forçar que Inês aceitasse seu filho como esposo, mas tudo em vão. Numa certa tarde de tempestade, o rapaz tentou toma-la nos braços, mas foi atingido por um raio e caiu morto aos seus pés. Quando o prefeito soube, procurou Inês com humildade e lhe implorou que pedisse a seu Deus pela vida de seu filho. Ela erguendo as mãos e voltando os olhos para o céu orou para que Nosso Senhor trouxesse o rapaz de volta à vida terrena, mostrando toda Sua misericórdia. O rapaz voltou e percebendo a santidade de Inês se converteu cristão. Porém, seu pai, o prefeito, viu aquela situação como um sinal de poder dos cristãos e resolveu aplicar a perseguição, decretada por Diocleciano, de modo implacável.

Inês, segundo ele, fora denunciada e por isso teria de ser enviada para a prisão. Mesmo assim, ela nunca tentou se livrar da pena em troca do casamento que fora proposto em nome do filho do prefeito e muito menos negou sua fé em Cristo. Preferiu sofrer as terríveis humilhações de seus carrascos, que estavam decididos a fazê-la mudar de idéia através da força. Arrastada violentamente até a presença de um ídolo pagão, para que o adorasse, Inês se manteve firme em suas orações à Cristo. Depois foi levada à uma casa de prostituição, para que fosse possuída à força, mas ninguém ousou tocar sequer num fio de seu cabelo, saindo de lá na mesma condição de castidade que chegou.

Cada vez mais a situação ficava fora do controle das autoridades romanas e o povo estava se convertendo em massa. Para aplacar os ânimos Inês foi levada ao Circo e condenada à fogueira, mas o fogo prodigiosamente se abriu e não a queimou. Assim, o prefeito decretou que fosse morta por decapitação a fio de espada, naquele exato momento. Foi dessa maneira que a jovem Inês testemunhou sua fé em Cristo.

Seu enterro foi um verdadeiro triunfo da fé; seus pais, levaram o corpo de Inês, e o enterraram num prédio que possuíam na estrada que de Roma conduz a Nomento. Nesse local, por volta do ano de 354, uma Basílica foi erguida a pedido da filha do imperador Constantino, em honra à Santa. Trata-se de uma das mais antigas de Roma, na qual encontram-se suas relíquias e sepultura. Na arte, Santa Inês é comumente representada com uma ovelha, e uma palma, sendo que a ovelha sugere sua castidade e inocência.

Sua pureza martirizada faz parte, até hoje, dos rituais da Igreja. Todo ano, no dia de sua veneração, em 21 de janeiro, é realizada na Basílica de Santa Inês, fora dos muros do Vaticano, uma Missa solene onde dois cordeirinhos brancos, ornados de flores e fitas são levados para o celebrante os benzer. Depois os mesmos são apresentados ao Papa, que os entrega a religiosas encarregadas de os guardar até a época da tosquia. Com sua lã são tecidos os pálios que, na vigília de São Pedro e São Paulo, são colocados sobre o altar da Basílica de São Pedro. Posteriormente esses pálios são enviados à todos os arcebispos do mundo católico ocidental e eles os recebem em sinal da obediência que devem à Santa Sé, como centro da autoridade religiosa.

 FONTE: Paulinas

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Santo Sebastião

Santo Sebastião
Ano 288


20 de janeiro
Santo Sebastião
 
A reprodução do martírio de São Sebastião, amarrado a uma árvore e atravessado por flechas é uma imagem milhares de vezes retratada em quadros, pinturas e esculturas, por artistas de todos os tempos. Entretanto, nem todos sabem que o destemido Santo não morreu daquela maneira. O suplício das flechas não lhe tirou a vida, resguardada pela fé em Cristo. Vejamos como tudo aconteceu.

Sebastião nasceu em Narbônia, na Gália, atual França, mas foi criado por sua mãe em Milão, na Itália, de acordo com os registros de Santo Ambrósio. Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda pequenino. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e protetor ativo dos cristãos.

Ele fazia tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho Tibúrcio foram convertidos por ele. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve então, que comparecer ante ao imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento.

O imperador da época era ninguém menos que o sanguinário Diocleciano, que lhe dispensara admiração e confiara nele, esperando vê-lo em destacada posição no seu exército, numa brilhante carreira e por isso considerou-se traído. Levado à sua presença, Sebastião não negou sua fé. O imperador lhe deu ainda uma chance para que escolhesse entre sua fé em Cristo e o seu posto no exército romano. Ele não titubeou, ficou mesmo com Cristo. A sentença foi imediata: deveria ser amarrado a uma árvore e executado a flechadas.

Após a ordem ser executada, Sebastião foi dado como morto e ali mesmo abandonado, pela mesma guarda pretoriana que antes chefiara. Entretanto, quando uma senhora cristã foi até o local à noite, pretendendo dar-lhe um túmulo digno encontrou-o vivo! Levou-o para casa e tratou de suas feridas até vê-lo curado.

Depois, cumprindo o que lhe vinha da alma, ele mesmo se apresentou àquele imperador anunciando o poder de Nosso Senhor Jesus Cristo e censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo e irado com tamanha ousadia, o sanguinário Diocleciano o entregou à guarda pretoriana após condena-lo, desta vez, ao martírio no Circo. Sebastião foi executado então com pauladas e boladas de chumbo, sendo açoitado até a morte, no dia 20 de janeiro de 288.

Os algozes cumpriram a ordem e, para evitar a sua veneração, foi jogado numa fossa, de onde a piedosa cristã Santa Luciana o tirou, para sepulta-lo junto de São Pedro e São Paulo. Posteriormente, em 680, as relíquias foram transportadas solenemente para a Basílica de São Paulo Fora dos Muros, construída pelo imperador Constantino. Naquela ocasião em Roma a peste vitimava muita gente, mas a terrível epidemia desapareceu na hora daquela transladação. Em outras ocasiões foi constatado o mesmo fato; em 1575 em Milão, e em 1599 em Lisboa, ambas ficando livres da peste pela intercessão do glorioso mártir São Sebastião

No Brasil, diz a tradição, que no dia da festa do padroeiro, em 1565, ocorreu a batalha final que expulsou os franceses que ocupavam a cidade do Rio de Janeiro, quando São Sebastião foi visto de espada na mão entre os portugueses, mamelucos e índios, lutando contra os invasores franceses calvinistas.

Ele é o protetor da Humanidade, contra a fome, a peste e a guerra e é claro do cartão postal do Brasil, a cidade maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro.

 FONTE: Paulinas

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Santo Odilo

Santo Odilo
962-1049

19 de janeiro
Santo Odilo
 
Odilo nasceu em 962, na cidade francesa de Auvergne. Seu pai era Beraldo, da nobre família Mercoeur e sua mãe Gerberga. Narra a tradição, que a sua vida espiritual começou na infância, aos quatro anos de idade. Era portador de uma deficiência nas pernas que o impedia de andar. Certa vez, sua governanta o deixou sentado na porta da igreja, enquanto foi falar com o padre. Odilo aproveitou para rezar e se arrastou até o altar, onde pediu à Virgem Maria que lhe concedesse a graça de poder caminhar. Neste instante, sentiu uma força invadir as pernas, ficou de pé e andou até onde estava a empregada, que, junto com o vigário, constatou o prodígio.

Assim que terminou os estudos ingressou no Mosteiro beneditino de Cluny, em 991. Tão exemplar e humilde foi seu trabalho que, quando o abade e santo Maiolo sentiu que sua hora era chegada, elegeu-o seu sucessor, em 994. Este cargo, Odilo ocupou até a morte.

Ele era um homem de estatura pequena e aparência comum, mas possuía uma força de caráter imensa. Soube unir suas qualidades inatas de liderança e diplomacia, com a austeridade da vida monástica e o desejo de fazer reinar Cristo sobre a terra. Desta maneira conseguiu, num período difícil de conflitos entre a Igreja e o Império, realizar a doutrina de paz e fraternidade pregadas no Evangelho. Exerceu sua influência sobre os dois, de modo que se estabeleceu a célebre "trégua de Deus", conseguida, grande parte, por seu empenho.

Como alto representante da Igreja que se tornara, era procurado e consultado tanto pelos ilustres da corte como pelos pobres do povo, atendendo a todos com a mesma humildade de um servo de Cristo. A sua caridade era ilimitada, tanto que, para suprir as necessidades dos famintos e abandonados, chegava a doar as despensas do mosteiro. Até a valiosa coroa, presenteada pelo imperador Henrique II, e os objetos sagrados da Abadia foram vendidos, quando a população se viu assolada pela peste, em 1006. Mesmo assim os recursos foram insuficientes, então, Odilo se fez um mendigo entre os mendigos, passando a pedir doações aos príncipes e à aristocracia rica, repassando para a população flagelada.

No trabalho religioso, aumentou a quantidade dos mosteiros filiados à Abadia de Cluny, que de trinta e sete passaram a ser sessenta e cinco. Naquela época, Cluny se tornou a capital de uma verdadeira reforma monástica, que se difundiu por toda a Europa e, pode-se dizer que Odilo, quinto abade de Cluny, era considerado o verdadeiro chefe da cristandade, porque o papado teve de se envolver com os problemas políticos da anarquia romana.

Em 998, por sua determinação, todos os conventos beneditinos passaram a celebrar "o dia de todas as almas". Data que Roma implantou para todo o mundo católico em 1311, com o nome de "dia de finados". Foi ainda eleito Arcebispo de Lion pelo povo e pelo clero, chegando a ser nomeado pelo Papa João XIX, mas recusou o cargo.

Em 31 de dezembro de 1049, morreu com fama de santidade, no mosteiro de Souvigny, França. O seu culto foi reconhecido pela Igreja e incluído no calendário dos beneditinos de todo o mundo, cuja comemoração passou do dia 2 de janeiro para 19 de janeiro.

 FONTE: Paulinas

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Conferência Episcopal Italiana doa um milhão de euros para Diocese de Petrópolis

A Conferência Episcopal Italiana enviou à Região Serrana do Rio de Janeiro, 10 toneladas de materiais (roupa, alimento, material de higiene pessoal e limpeza e água. A doação vai atender, segundo informações da diocese de Petrópolis (RJ), os municípios de Petrópolis [2 paróquias]; Teresópolis [3 paróquias];Areal [1]; São José do Vale do Rio Preto [2]. Além desta doação, a diocese de Petrópolis recebeu a doação de um milhão de euros da Conferência Italiana.
O dinheiro arrecadado pela diocese de Petrópolis, inclusive o doado pela Cáritas Brasileira e pela Conferência Italiana, está sendo usado para a compra de material específico para as famílias, como roupa íntima e de higiene pessoal, quando falta nas paróquias para atender as vítimas. A matéria referente às doações é destaque no site oficial da Conferência Episcopal Italiana, nesta segunda-feira, 17.
Dom Filippo Santoro, bispo diocesano de Petrópolis, disse que as doações estão chegando de várias dioceses brasileiras, de empresas e instituições ligadas a Igreja Católica, como a Cáritas Brasileira e Internacional e da Conferência Episcopal Italiana. “A solidariedade as vítimas é muito grande. A Igreja Católica no Brasil está mobilizada para atender as vítimas na Região Serrana”.
O bispo de Petrópolis explicou que a doações que chegam as paróquias atingidas pela chuva, são levadas para os desabrigados ou para famílias que estão em locais de difícil acesso. “Estamos contando com voluntários que utilizam carro e motos, e até mesmo a pé, para fazer chegar aos sobreviventes todo material necessário para viverem este momento”.

                                                                                                                     Fonte: Diocese de Petrópolis

Igreja se mobiliza para ajudar vítimas das enchentes

A Arquidiocese de Goiânia informa que no dia 30 de janeiro, toda coleta arrecada nas missas e celebrações serão destinadas às vítimas das chuvas. Este gesto será facilitado com a campanha SOS SUDESTE, que a CNBB, juntamente com a Cáritas Brasileira, acaba de lançar apresentando a Conta 1490-8, Agência 1041 - OP. 003 – Caixa Econômica Federal e também a Conta 32.000-5, Agência 3475-4, Banco do Brasil, para doações.

 FONTE: Arquidiocese de Goiânia

Mudar é preciso

<>
Há quem pense que uma transferência de lugar promovida pelo bispo em relação ao responsável por uma paróquia tenha a ver sempre com descontentamento, correção ou punição. Quem pensa assim se desprende da fantástica oportunidade de contemplar o dinamismo missionário como componente essencial do serviço prestado pelos padres às comunidades cristãs. Transferência de lugar é um recurso antigo na Igreja para ajudar todos, padres e paroquianos, a oxigenar suas práticas e a crescer na fidelidade ao evangelho.

O tempo, os costumes, os hábitos administrativos, as acomodações pastorais naturais acabam por exigir que, de vez em quando, se faça uma movimentação dentro do clero e se ofereça uma nova oportunidade de trabalho para aqueles que se dispõem a renovar-se com alegria e serenidade. A esses e às suas comunidades aparece, seguramente, um tempo novo cheio de graça e de ventos favoráveis para o engrandecimento da ação evangelizadora. Isso sem falar que ajuda na essencial prática do desapego e na incrível experiência do recomeço esperançoso.

Várias comunidades da Arquidiocese de Goiânia estão vivendo, neste início de 2011, uma experiência de mudança de pároco. Os padres estão sendo convidados a se despedirem de seus queridos irmãos e irmãs de um determinado lugar no qual estiveram por muitos anos para ir enriquecer a vida e a caminhada de outras paróquias. As comunidades reagem de modo compreensível quando lamentam essas transferências. Os padres também enfrentam fortes momentos de discernimento, mas todos se abrem de maneira edificante ao novo quadro de trabalho evangelizador nos 27 municípios que compõem a arquidiocese. Se em algum lugar, esse tipo de situação causa tensões maiores, pode-se procurar, com fraterna disposição, encontrar o modo certo de salvaguardar valores essenciais como o respeito, a paciência, o espírito de sacrifício e a coragem de enfrentar desafios. Em raríssimos casos de conflitos abertos ou de insatisfações mais radicais, é importante descobrir o caminho de volta ao bom senso e ao da busca da libertação interior proporcionada pelo evangelho de Cristo que aponta para o compromisso com o serviço livre e desinteressado.

Não é o caso de elencar as razões atuais e concretas mais importantes para realizar essa movimentação, mas está no coração de nossa Igreja Particular o desejo já antigo de dar aos novos padres oportunidades de assumir comunidades mais carentes e necessitadas do vigor dos jovens. Entre os sacerdotes mais idosos que se encontram há décadas no mesmo trabalho também crescia, com manifestações esporádicas, a disposição de buscar novos horizontes. Os padres que estão com plenas condições de trabalho não encontram dificuldades maiores para reorganizações tão positivas e importantes para o fortalecimento da missão da Igreja. E, claro, as comunidades onde esses valentes sacerdotes servem têm também dado sinais frequentes de que algumas mudanças seriam muito saudáveis e concorreriam para o bem e a garantia do encantador anúncio da Boa Nova.

Como Pastor dessa porção maravilhosa do Povo de Deus, tenho vivido com os padres e com todos os membros das comunidades, as expectativas, e procurado compreender as reações diante dessas mudanças.
Nossa intenção é profundamente abençoada pelo dever de buscar o melhor para o trabalho pastoral. Ainda que o anúncio oficial não tenha sido publicado, nas comunidades estão acontecendo as transferências e a maior e mais consistente parte do efeito dessa movimentação é marcada pelo comovente bem-querer que as pessoas têm pelos seus párocos, pela alegria em receber novos coordenadores para o trabalho de evangelização e pelo belíssimo testemunho de desapego dos nossos sacerdotes. A Igreja toda se renova e se alegra com o resultado desse movimento. A arquidiocese de Goiânia que está às portas da realização do seu primeiro Sínodo Arquidiocesano fica ainda mais forte para aprofundar seu compromisso com a Palavra de Deus, celebrar, na fé, o mistério do Cristo e de expandir as raízes da sua prática da caridade.

Dom Washington Cruz
Arcebispo Metropolitano de Goiânia