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quinta-feira, 17 de março de 2011

Cetel analisa textos litúrgicos do Missal Romano sobre Quaresma e Tríduo Pascal

reuniao_cetel_marco_2011A Comissão Episcopal para a Tradução dos Textos Litúrgicos (Cetel), se reuniu entre os dias 15 e 17, na sede da CNBB, em Brasília, para analisar as emendas aos textos litúrgicos do Missal Romano sobre a Quaresma e o Tríduo Pascal. De acordo com o membro da Comissão e arcebispo de Ribeirão Preto (SP), dom Joviano de Lima Júnior, “foram momentos intensos de trabalho nos quais nos dedicamos à análise e estudo desse material”.






dom_joviano_de_lima_juniorDom Joviano antecipou que os textos analisados serão votados na próxima AG de maio. Até o momento já foram aprovados pela Assembleia Geral dos Bispos do Brasil as Orações Eucarísticas. Os textos do Ordinário da Missa [matéria de análise durante a reunião desta semana], os formulários das missas do Tempo Comum e Missas rituais, segundo ele, serão apresentados à AG da CNBB somente em 2012.
Após aprovação da AG os textos da Quaresma e Tríduo Pascal deverão seguir para análise e possível aprovação da Santa Sé.

Membros da Cetel
O bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA), dom Armando Bucciol; o arcebispo de São Luis (MA), dom José Belisário da Silva; o arcebispo de Belém (PA), dom José Alberto Taveira; e o arcebispo de Ribeirão Preto (SP), dom Joviano de Lima Júnior. A Comissão conta com a assessoria do assessor da Comissão de Liturgia da CNBB, padre Hernaldo Pinto Farias.

 FONTE: CNBB

quarta-feira, 16 de março de 2011

Papa Bento XVI faz doação à Conferência Episcopal Japonesa

paparezando232No último fim de semana, 12 e 13, o papa Bento XVI enviou uma doação de 100 mil dólares à Conferência dos Bispos Católicos do Japão. A doação tem o intuito de ajudar as vítimas do terremoto e do tsunami que devastou a ilha na sexta-feira, 11 de março.
Dom Anthony Figueiredo, do Pontifício Conselho Cor Unum, encarregado das obras de caridade do Vaticano, falou à Rádio Vaticano que este dicastério trabalha de perto com os bispos japoneses, com a rede da Cáritas Internationalis e outras organizações de ajuda para determinar a melhor forma de responder às necessidades dos habitantes do Japão.
O bispo disse que o ocorrido no Japão é “uma grande tragédia” que se soma ao tsunami de 2004 na Ásia, o terremoto e as inundações no Paquistão e o devastador terremoto do Haiti em janeiro de 2010. “O que devemos fazer é rezar para que estas pessoas tenham esperança”, ressaltou.
“Obviamente é necessária uma ajuda material e concreta. O Santo Padre enviou através deste Pontifício Conselho a quantia de 100 mil dólares à Conferência dos Bispos porque esta é a forma mais rápida que os recursos chegam as dioceses mais afetadas. Além disso, os bispos são os primeiros responsáveis pelas obras de caridade nas dioceses e eles conhecem as necessidades do povo”, disse dom Anthony Figueiredo.

 FONTE: CNBB

Senado Federal presta homenagem à Campanha da Fraternidade 2011

senado_cf_2011"Conciliar as necessidades da humanidade com as do planeta terra, repensar as atitudes da sociedade para com a natureza, praticar ações em prol do meio ambiente, agir a partir de gestos pequenos no seio da família”. Estes foram alguns pontos de destaque da sessão especial em comemoração ao Lançamento da Campanha da Fraternidade 2011, “Fraternidade e a Vida no Planeta”, que aconteceu na tarde desta terça-feira, 15, no plenário do Senado Federal.
Doze senadores e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, discursaram durante a sessão que foi requerida pela senadora Ana Rita Esgário, e presidida pela senadora Marta Suplicy. Em seu pronunciamento, a presidenta afirmou que a temática da CF-2011 chegou em momento oportuno e que, mais do que reflexões,  a Campanha é importante porque lança possibilidades de agir sobre as questões ambientais na atualidade.
“É oportuna e atualíssima a discussão proposta pela Campanha da Fraternidade deste ano. A partir do tema ‘Fraternidade e a Vida no Planeta’ a campanha diz que não basta reflexões sobre o que é certo e errado, vai além, e nos faz mudar atitudes e comportamentos a partir da ação”, enfatizou a presidenta. “A CF-2011 nos mostra que exemplos pequenos podem se tornar grandes”, concluiu seu pensamento a senadora Marta Suplicy.
A requerente da sessão, senadora Ana Rita, parabenizou a CNBB pela iniciativa em abrir discussão em torno do ‘aquecimento global e mudanças climáticas’. Ela citou a tragédia da Região Serrana do Rio de Janeiro como um exemplo de degradação ambiental que sofre o país e, ao mesmo tempo, um fato motivador para repensar políticas públicas de superação da pobreza no Brasil.
“A ‘criação geme em dores de parto’ porque nós causamos as agressões ao meio ambiente. Basta olhar a tragédia no estado do Rio de Janeiro para se dar conta da necessidade de reavaliar ações e promover políticas públicas para evitar tantas mortes e, a partir de situações como aquela, nos motivarmos a trabalhar pela causa do meio ambiente a que chama a Campanha da Fraternidade 2011”, disse a parlamentar. Ela destacou ainda que a CF é um chamado a todas as pessoas sem distinção. “A CF chama sem distinção de pessoas para rediscutir paradigmas em busca de caminhos para modelos de produção e consumo saudáveis em detrimento de modelos predatórios”, sublinhou Ana Rita.
“A Campanha da Fraternidade todos os anos propõe reflexões e ações concretas em torno de temas relevantes para diminuir injustiças, educar para a vida da sociedade e evangelizar para o amor”. As afirmações são da senadora Marisa Serrano. De acordo com ela, a iniciativa da CNBB é “valida” porque a CF tem o poder de movimentar milhões de pessoas em todo o país em torno de discussões “atualíssimas” com a deste ano. Ainda segundo a senadora, a CF “promove a dignidade humana, cria uma agenda positiva para o país e humaniza problemas na pauta do dia a dia da população”.
eduardo_suplicyTambém homenageou a Campanha da Fraternidade o senador Eduardo Suplicy. Ele também fez questão de lembrar tragédias naturais como a ocorrida na Região Serrana do Rio de Janeiro no início do ano, e a Angústia por que passa o Japão neste momento. “A Campanha da Fraternidade traz à discussão um tema justamente após a tragédia que devastou a Região Serrana do Rio e no exato momento em que o Japão sofre com terremotos e tsunamis que assolaram o país. Quero aqui parabenizar a iniciativa da CNBB por pautar a discussão que é relevante, atual e merece ser colocada em pauta no Brasil”.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, também apontou o tema da Campanha da Fraternidade como atual e merecedor de discussão em todas as esferas da sociedade brasileira. “Não dá para não falar do meio ambiente. É preciso viver isso e discutir propostas ambientais viáveis em toda a sociedade brasileira. Nós apoiamos a iniciativa da CNBB e queremos dizer que estamos abertos para discussões sobre o tema com a sociedade”, disse a ministra.
O senador Pedro Simon sintetizou o histórico de algumas das 47 campanhas da fraternidade já realizadas pela CNBB. Ele defendeu o projeto e disse que os parlamentares “devem se interessar em ler sobre as Campanhas da Fraternidade realizadas pela Igreja no Brasil ao longo de quase cinco décadas. Segundo ele, os temas propostos em cada edição são um rico “auxílio para a elaboração de planos de governo voltados para as reais necessidades do povo brasileiro”.

CNBB marca presença
O representante da CNBB na solenidade, o arcebispo de São Luis (MA), dom José Belisário da Silva, agradeceu a homenagem do Senado Federal à iniciativa da Campanha da Fraternidade, ao mesmo tempo em que lembrou que a CF “vem se constituindo num grande projeto de evangelização da Igreja no Brasil desde 1964”. Ainda segundo as colocações do arcebispo, a CF “tem prestado relevantes serviços à sociedade, pois ao longo de sua história, tem abordado temas de grande relevância, visando mobilizar pessoas, entidades e poderes públicos, em torno de uma realidade a ser transformada em prol da vida de todos”.
Participaram também da sessão o bispo de Roraima, dom Roque Paloschi; o secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias; e o assessor político da CNBB, padre José Hernanne Pinheiro.

 FONTE: CNBB

segunda-feira, 14 de março de 2011

Dom Manoel é o novo presidente do CONIC


O bispo da diocese de Chapecó (SC), dom Manoel João Francisco, é o novo presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC). Ele foi eleito durante a 14ª Assembleia Geral do Conselho, que terminou neste sábado, 12, no Rio de Janeiro. Dom Manoel sucederá ao pastor sinodal Carlos Augusto Möller, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), no cargo desde 2006.
Fundado em 1982, em Porto Alegre (RS), o CONIC é uma associação que reúne cinco Igrejas cristãs: Católica Apostólica Romana; Episcopal Anglicana do Brasil; Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; Sirian Ortodoxa de Antioquia; Presbiteriana Unida. Com sede em Brasília, tem entre seus objetivos promover as relações ecumênicas entre as Igrejas cristãs e o testemunho das Igrejas membros na defesa dos direitos humanos.

O atual primeiro vice-presidente do Conselho, dom José Alberto Moura, presidente da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da CNBB, presidiu a celebração de abertura da Assembleia, que discutiu o tema “Unidade e compromisso com o povo de Deus”.  Participaram da reunião, que começou ontem, 30 pessoas das cinco Igrejas que compõem o CONIC.

“A Assembleia foi marcada por uma atitude de diálogo e convivência entre os delegados das Igrejas membros”, disse o assessor da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da CNBB, padre Elias Wolff.

Para a presbítera Elinete Wanderley Paes Miller, da Igreja Presbiteriana Unida (IPU),  “as igrejas estão se fechando cada vez mais”, por isso, é preciso “ampliar o exercício do diálogo, para que o conselho não se restrinja a relações institucionais, mas esteja vivo no cotidiano de nossas comunidades”.

Já a reverenda Cacilene Nobre, também da IPU, é necessário investir mais na defesa dos direitos humanos.  “O CONIC tem uma boa expressão, mas pode melhorar. Precisamos trabalhar mais intensamente na defesa dos Direitos Humanos. Sonhamos com um conselho de igrejas que lute incessantemente pelos direitos das mulheres”.

O assessor da CNBB, por sua vez, ressaltou a esperança no futuro do CONIC. “Não obstante as dificuldades atuais no mundo ecumênico, é de se esperar que esse Conselho de Igrejas, com o apoio das Igrejas membro, consiga fortalecer seus projetos de ação, favorecendo sempre mais o diálogo e a cooperação ecumênica no Brasil”, observou.

Nova diretoria
Além de dom Manoel, da Igreja Católica Romana (ICAR), foram eleitos, para a 1ª vice-presidência, o bispo dom Francisco de Assis da Silva, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), e para a 2ª vice-presidência, a presbítera Elinete wanderlei Paes Muller, da Igreja Presbiteriana Unida (IPU). A secretária eleita foi Zulmira Ines Lourena Gomes da Costa, da Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia (ISOA) e para tesoureiro a Assembleia escolheu o pastor sinodal Altermir Labes, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).
Para o Conselho Fiscal foram eleitos o pastor Marcos Ebeling (IECLB), mons. Pacheco Filho, da Igreja Católica Romana (ICAR) e Fabiano Nunes (IEAB). O mandato da nova diretoria vai até 2015.

 FONTE: CNBB