Este blog está em construção, ajude-nos dando suas sugestões e opiniões.


quarta-feira, 27 de julho de 2011

Bento XVI anuncia novas nomeações para o Brasil .

O papa Bento XVI nomeou, nesta quarta-feira, 27, dom Manoel dos Reis de Farias novo bispo da diocese de Petrolina (PE), transferindo-o da diocese de Patos, na Paraíba. Ele sucede a dom Paulo Cardoso da Silva, 76, que teve seu pedido de renúncia aceito pelo papa, por limite de idade, conforme o Cânon 401 § 1º do Código de Direito Canônico.
Bento XVI nomeou também o monsenhor Gilson Andrade da Silva, 44, bispo auxiliar da arquidiocese de São Salvador, na Bahia.  Ele é reitor do Seminário Nossa Senhora do Amor Divino, da diocese de Petrópolis (RJ).

Dom Manoel
     O novo bispo de Petrolina, dom Manoel dos Reis de Farias, nasceu no dia 23 de abril de 1946, em Orobó (PE). Foi ordenado padre em 6 de janeiro de 1983. Em agosto de 2011, foi nomeado bispo da diocese de Patos e recebeu a ordenação episcopal no dia 10 de novembro do mesmo ano. Tem especialização em Direito Canônico e seu lema episcopal é “Servir na unidade”.

Mons. Gilson
     Nascido no Rio de Janeiro, no dia 11 de setembro de 1966, mons. Gilson foi ordenado padre em 4 de agosto de 1991. Cursou filosofia  no Seminário Diocesano Nossa Senhora do Amor Divino, em Petrópolis, e teologia na Universidade de Navarra, na Espanha, tendo sido aluno do Colégio Eclesiástico Internacional Bidasoa (Pamplona, Espanha).
     Com mestrado em teologia pela Pontifícia Universidade della Santa Croce, em Roma, mons. Gilson foi vice-reitor do Seminário Nossa Senhora do Divino Amor, de Petrópolis; vigário paroquial da paróquia Sant’Ana e São Joaquim, em Petrópolis; professor no Seminário e na Universidade Católica de Petrópolis; diretor do Instituto de Teologia, Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Católica de Petrópolis.
     Atualmente, mons. Gilson é reitor do Seminário, membro do Conselho Pastoral Diocesano, do Colégio de Consultores e da Equipe de Coordenaçaõ Diocesana do Planto Pastoral de Conjunto e da Missão Popular, coordenador diocesano da Pastoral da Juventude e presidente da Associação Mantenedora das Faculdades Católicas Petropolitanas (UCP).
     Segundo a assessoria de comunicação da arquidiocese de Salvador, mons. Gilson será ordenado bispo no dia 24 de setembro, às 10h, na catedral de Petrópolis. Sua chegada a Salvador será no dia 8 de outubro.

 FONTE: CNBB

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Uma vida pelo Reino: eis o que celebramos!

Quando comecei a andar teus passos,
Eu jamais imaginava seguir por tais caminhos!...
Aos poucos, nosso amor criou seus laços,
Seduziste-me, Senhor, me encheste de carinhos
. (Miria T. Kolling)

Como bem sabemos, quarenta anos não são quarenta dias. Ainda mais raro é o motivo de nossa celebração: quarenta anos de dedicação à causa do Reino de Deus, ao serviço do próximo e ao testemunho do evangelho. Quarenta anos desde o compromisso firmado: de Itabunda, na Bahia, no ido ano de 1971, a Goiânia, em Goiás, neste ano de 2011. Quantas aventuras nesse entretempo! Um longo caminho de desafios e conquistas, sempre repleto da graça do Senhor. Graça destinada como dádiva gratuita de um Deus que nos ama e quer que sejamos, no coração do mundo, o sinal de seu amor. É esse o combustível que impulsiona o discípulo de Cristo rumo à plena realização de sua vocação, a vocação de amar sem medidas. É amor que move montanhas, transporta corações, muda destinos e constrói a esperança de um povo, o povo escolhido e eleito, desde a eternidade, para receber os incontáveis benefícios do amor do Criador; amor exemplificado no testemunho de seu ministro: o sacerdote, o profeta, o pastor.

Quarenta anos de sacerdócio devem, portanto, ser celebrados com júbilo e festa. “A Ti, ó Deus, louvamos”, pois em nós tuas maravilhas se concretizaram e deram frutos. Rendemos graças pelos quarenta anos de ministério sacerdotal de nosso pastor, Dom Washington Cruz, em cujo testemunho de vida encontramos os traços do autêntico apostolado. Lançada no coração de um menino, a semente prosperou e deu frutos. Frutos que hoje se colhem na maturidade de um homem, o sacerdote de Cristo, o defensor da fé apostólica e o guia das ovelhas, por cuja presença nos relacionamos com Aquele que É, que Era e que Vem, o Angélico e Bom Pastor. Os temores do menino seminarista de Itabuna se mudaram em força nova e vigor de quem não desanima frente às adversidades que a vida lhe impõe. De outro modo, a coragem e o ânimo do jovem padre baiano continuam como antes, agora, porém, acrescidos da sabedoria e do discernimento que somente a experiência da vida pode conceder. Nosso pastor e mestre, companheiro e amigo. Antes de tudo: sacerdote por amor!

Lembrando as palavras do memorável Santo Cura D’Ars, “se não tivéssemos o sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem o colocou no tabernáculo? O padre. Quem recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para lhe dar força? O padre”. É este o mesmo padre que no cotidiano da comunidade, na proximidade de seus desafios e urgências, torna-se o Cristo em carne e osso. Oxalá que tão belo exemplo de fidelidade e dedicação à proposta evangélica sirva de impulso para os tantos outros presbíteros de nossa Igreja, que, no anonimato de suas vidas, dedicam-se incansavelmente a este mesmo e único propósito, já salientado por João Batista, o precursor: “convém que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3, 22-30).

Nesse sentimento de gratidão, a poesia de Miria T. Kolling explicita o que no coração jubilar de nosso homenageado se encontra latente: “toma minhas mãos por entre as Tuas, me sustenta pela estrada que devo ainda. Quero que essa obra Tu concluas, e amor que começou seja meu céu morada!” Louvores sejam dados a Deus por tudo o que Ele fez e faz em nós. Pela amizade que plantou em nossos corações e pela oportunidade de juntos celebrarmos o dom da vida e do ministério de nosso pastor. Obrigado, Dom Washington Cruz, por seu sim generoso ao Senhor da Messe. Que a data que hoje celebramos se estenda por tempos incontáveis. E que os frutos, abundantemente colhidos ao longo de seu ministério sacerdotal, transformem-se outra vez em sementes, para que, lançados em novos corações, permaneçam e dêem frutos.

 FONTE: Arquidiocese de Goiânia