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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Campanha SOS Sudeste já arrecadou mais de 1,5 milhão

Até esta quinta-feira, 10, a Cáritas Brasileira já arrecadou R$ 1.515.022,85 [um milhão, quinhentos e quinze mil, vinte dois reais e oitenta e cinco centavos] em doação para a campanha nacional SOS Sudeste. Todo o dinheiro arrecadado será revertido em ajudas concretas às vítimas das enchentes, inundações e deslizamentos que atingiram o Sudeste do Brasil, especialmente a região serrana do Rio de Janeiro.
Os recursos serão aplicados na aquisição de 350 toneladas de alimentos, cerca de cinco mil kits de materiais de limpeza e mais cinco mil de materiais de higiene. Além disso, utensílios para o lar, como refrigeradores, fogões, botijões de gás, panelas, pratos, xícaras, colheres, entre outros, conforme as necessidades detectadas pelas equipes locais, também serão adquiridos. Em uma fase posterior, materiais de construção e desenvolvimento de projetos de segurança alimentar e pequenos empreendimentos de geração de renda para as comunidades atingidas serão implantados.
A campanha que segue durante o primeiro semestre deste ano, é organizada em uma ação conjunta com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Colabore!
BANCO DO BRASIL
AG. 3475-4 – C/C 32.000-5
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
AG. 1041 – OP. 003 – C/C 1490-8
BRADESCO
AG. 0606-8 C/C: 71.000-8
CNPJ da Cáritas Brasileira: 33.654.419/0001-16

Dados da catástrofe
De acordo com os últimos dados divulgados pela Defesa Civil, até o momento 172.259 pessoas foram afetadas pelas chuvas, enchentes e desabamentos na região serrana fluminense, 14.106 ainda estão desabrigadas e 23.353 estão desalojadas. O número de mortes chega a 887.

 FONTE: CNBB

Entrevista com o Vigário Episcopal para a Saúde

Pe Walmir Garcia - Vigário Episcopal para a Saúde
Nesta sexta-feira, a Igreja celebra o Dia mundial do Enfermo e Dia de Nossa Senhora de Lourdes, patrona dos doentes. O Setor de Comunicação convidou o Padre Walmir Garcia para responder algumas perguntas a cerca da saúde. Confira abaixo a entrevista.

O que o senhor pensa a respeito do sistema de saúde brasileiro?
A saúde no Brasil vai de mal a pior, está enferma, agonizante. É lamentável que as autoridades competentes não assumam o seu papel. Pagamos impostos para que sejam bem aplicados e a saúde é uma área que precisa de muito investimento, assim como a educação e a moradia. Não existe política de saúde para o nosso povo pobre, que vive à mercê de um sistema corrupto e injusto. Nós precisamos nos organizar para reverter esse triste quadro em nosso país.

O que poderia ser feito para suprimir a demanda na rede pública de saúde?
Em primeiro lugar destinar os recursos necessários e que já existem. Criar políticas que respeitem o nosso povo sofrido. Concurso público para a área que está defasada.

Você considera os profissionais da área de saúde preparados e valorizados?
Não são valorizados e nem estão preparados. Se um médico não atende direito uma pessoa, não lhe dá a devida atenção, é sinal de que ele não está preparado. O paciente não é culpado pela má remuneração do médico ou de qualquer outro profissional da saúde. Mas vejo que esses profissionais são desvalorizados, porque não se investe em saúde pública no Brasil.

Atualmente, chegamos a um desenvolvimento científico e tecnológico jamais visto no campo da saúde, mas algumas doenças, do ponto de vista científico, ainda são incuráveis. O que a Igreja pensa a respeito da cura?
A Igreja sempre acreditou na cura, seja pelos meios científicos, seja pela intervenção divina.
No campo científico e tecnológico, vemos um desenvolvimento maravilhoso, mas infelizmente ainda temos doenças incuráveis devido à falta de investimento em determinadas pesquisas. Em minha opinião vejo que muitas doenças ainda não têm cura devido à falta de interesse em erradicá-las, pois a indústria farmacêutica não tem interesse na cura, ganharia menos com isso. Essa prática é diabólica e desumana, mas infelizmente existe.

Como a fé contribui para a cura?
A fé é fundamental na busca da cura. Não podemos e nem devemos prescindir dos recursos da medicina, e muito menos prescindir da fé. As duas devem andar juntas, a razão e a fé. A fé nos dá ânimo, nos dá esperança e vigor no enfrentamento dos males que nos afligem. Se fizermos um tratamento com desânimo, o remédio poderá não fazer o efeito esperado. Conheço pessoas que foram curadas pela fé, tratando na medicina tradicional, mas buscando apoio na fé. Tem um ditado com o qual concordo: “Um copo d’água tomado com fé, remédio é!”

Qual a atitude do homem com relação àquele que sofre?
Compaixão, a mesma atitude de Jesus expressa na Parábola do Bom Samaritano (Lc 10,30-37). Todos nós devemos ter compaixão dos que sofrem, mas entendamos bem o que é compaixão. Compaixão não é dó dos sofredores, mas uma atitude que nos leva a sofrer com a pessoa e um desejo de ajudá-la a superar o sofrimento, sendo solidária com ela; tendo amor para com a pessoa sofredora.

Na mensagem do Papa para o Dia Mundial do Enfermo, ele exorta as autoridades, a investir cada vez mais energias em estruturas médicas que sirvam de ajuda e apoio aos sofredores, sobretudo aos mais pobres e necessitados. E o que o cidadão pode fazer para que essa medida seja colocada em prática?
Eu creio muito na organização popular. Enquanto não houver organização para exigir políticas mais humanas não as teremos. A Igreja exerce seu papel de orientar as pessoas para o bem, isso é evangelho. O Papa nos convida a uma séria reflexão sobre o investimento que nossos governantes deveriam fazer para o bem da humanidade e nós, como seguidores de Jesus, devemos acolher esses ensinamentos e lembrar as autoridades sobre o seu verdadeiro papel e missão.

Recentemente o senhor assumiu o Vicariato para a Saúde. Existe algum projeto para essa área, qual?
Nosso Arcebispo criou o Vicariato para a Saúde, que já existia com outro nome, unido à dimensão da Caridade. Ainda não temos um projeto elaborado, pois este Vicariato é muito recente, apenas as orientações do Arcebispo sobre o que ele, como autoridade da Igreja quer neste setor. A orientação dele é que procuremos ações que ajudem o nosso povo sofredor a ter consolo e esperança. O pedido de Dom Washington é que promovamos um atendimento mais eficaz aos enfermos nos hospitais e nas casas. Isso deverá ser feito de modo gradativo, através de curso de preparação de agentes pastorais para atendimento aos enfermos, maior e melhor distribuição de tarefas para visitas aos sofredores e muitas outras ações que iremos incorporar neste Vicariato.

Quem faz parte do Vicariato para a Saúde?
Ainda não formamos a equipe do Vicariato, mas certamente farão parte os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística das diversas paróquias de nossa Arquidiocese, os padres e agentes de pastoral. Também é objetivo nosso convidar médicos e outros profissionais da área da saúde para orientar e também serem orientados no atendimento mais humano das pessoas enfermas.

Quais os desafios existentes?
Vejo como desafio a dificuldade de acesso aos hospitais, alguns têm resistência às visitas pastorais; família composta de diferentes denominações cristãs que dificulta o acesso dos agentes de pastoral no atendimento aos enfermos; política deficitária para a saúde; falta de uma consciência cristã para o enfrentamento da enfermidade e muitos outros desafios.

Há alguma programação para o Dia Mundial do Enfermo na Arquidiocese de Goiânia?
O Dia Mundial do Enfermo, 11 de fevereiro deste ano, será celebrado na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, na Nova Vila. Para os próximos anos se pensa em fazer uma celebração Arquidiocesana neste dia, talvez na sede do Vicariato, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Matriz de Campinas. É uma proposta, vamos ver como ficará daqui para frente.

Perfil
Padre Walmir Garcia dos Santos, C.Ss.R., é missionário redentorista e atualmente é o pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Campinas e reitor do Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Atuou, por muitos anos, como formador dos futuros missionários redentoristas. Já foi Superior Provincial dos Redentoristas de Goiás e Reitor do Santuário de Trindade. Sempre às segundas e quintas-feiras participa do Programa Humberto Aidar, transmitido todos os dias pela Rádio Difusora de Goiânia, das 10 às 12h. Nesse programa, ele responde aos questionamentos dos ouvintes. Atualmente é Vigário Episcopal para a Saúde. 

 FONTE: VICOM - Arquidiocese de Goiânia

Artigo de Dom Washington sobre o Dia do Enfermo - 11 de fevereiro

Nas chagas de Cristo, as dores do mundo

Dom Washington Cruz, CP

Qual o sentido da dor humana? Para onde é orientada? Por que o sofrimento? Questões como estas trazem um profundo apelo do ser humano em busca do sentido do viver. Milhões de pessoas padecem toda sorte de dores. Neste momento, em que os olhos do prezado irmão repousam sobre esta reflexão, a estatística mundial contabilizou mais de 6 milhões de mortes apenas ao longo do início de ano até o dia de hoje. Nas cidades uma multidão imensa de pessoas povoa os hospitais em busca de tratamento para suas mais diversas doenças.

O Papa, em sua mensagem para este 16º Dia Mundial do Doente, ensina: “Se todos os homens são nossos irmãos, aquele que é débil, sofredor ou necessitado de cuidado deve estar mais no centro da nossa atenção, para que nenhum deles se sinta esquecido ou marginalizado.”

Zelar dos que se encontram adoecidos constitui um gesto profundamente humano e, ao mesmo tempo, revelador da vocação humana ao amor. Na pessoa do irmão doente se contemplam as dores das chagas do Crucificado: “Todas as vezes que fizerdes isso ao menor dos meus irmãos, é a mim que estareis fazendo” (Mt 25,35).

A reflexão acerca do sofrimento humano, a partir do sentido teológico do sofrimento de Jesus Crucificado, é uma das mais profundas urgências espirituais de que o mundo moderno necessita. Há uma tendência a compreender que a dor constitui algo que deva ser afastado, a todo custo. O grande sonho do ser humano é viver absolutamente imune a qualquer sofrimento. Falta-nos uma compreensão mais aprofundada sobre o sentido do sofrimento humano e a experiência transcendental que ele traz para o ser humano, não obstante o necessário esforço por superá-lo.

A doença é uma experiência profundamente humanizadora do ser humano, desde que acolhida na fé. As debilidades físicas educam para o sentido transcendental da vida humana, sinalizam para o desejo por Deus, abrem no ser humano as portas para que somente Deus lhe baste. Na mensagem, Bento XVI afirma: “O Filho de Deus sofreu, morreu, mas ressuscitou e, exatamente por isso, aquelas chagas tornam-se sinal da nossa redenção, do perdão e da reconciliação com o Pai”. Tornam-se, ainda segundo o magistério papal, um “banco de prova” para a nossa fé, já que para o ser humano quão difícil é aceitar e suportar o sofrimento.

Cristo, que passou pelo mundo fazendo o bem, cura as chagas e as dores do mundo. Na Bíblia, as curas são precedidas por um profundo ato de fé – por uma adesão sincera do coração da pessoa que a busca – em Cristo. Quando olha para os sinais presentes nas mãos do Crucificado, Tomé vê-se curado da cegueira espiritual e proclama: “Meu Senhor e meu Deus” (Jo 20,28). Na mensagem Urbi et Orbi para a Páscoa do ano de 2007, o papa já disse: “Somente um Deus que nos ama a ponto de carregar sobre si as nossas feridas e a nossa dor, sobretudo a dor inocente, é digno de fé.”

A mensagem anima os doentes a serem testemunhas de Cristo por meio do sofrimento que experimentam e da fé que professam. A Paixão e a Cruz de Jesus, que aparentam ser uma negação da vida, pelo contrário, são a expressão mais elevada e mais intensa do amor de Deus e a fonte de onde brota a vida eterna. Cada doente precisa contemplar a Cruz de Cristo, num ato de profunda espiritualidade, do leito ou do lugar onde se encontra, deixando-se iluminar por ela e encontrando no Crucificado o sentido da estreita participação de si próprio no mistério do amor redentor do Pai. Por Cristo e em Cristo, pela Sua dolorosa Paixão, Deus Pai abraça com piedoso amor o mundo inteiro.

Vivendo na fé e na espiritualidade a experiência da dor, superando-a segundo o querer de Deus, a pessoa se abre a um profundo encontro com aquele donde procede a vida e toda a misericórdia.

Que a Santa Mãe de Deus, Nossa Senhora de Lourdes, padroeira dos doentes, apresente a Cristo todos os doentes que a Ele clamam pela saúde física e mental.
           
Dom Washington Cruz, CP, é o arcebispo metropolitano de Goiânia

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

40ª edição do Curso de Canto Litúrgico

A Arquidiocese de Goiânia realiza a quadragésima edição do Curso de Canto Litúrgico. O evento ocorre no dia 02 de abril, a partir das 8 da manhã, no Centro Pastoral Dom Fernando (CPDF), encerrando com o almoço. A formação é destinada a todas as equipes de canto das paróquias e comunidades.

Durante o curso, serão ensaiados cantos do Folheto Comunhão e Participação. Além disso, vai haver um momento de formação musical para os cantores e instrumentistas (violonistas). Desenvolvendo itens, como: técnica vocal; arranjos vocais; formas de ensaio e, para os violonistas, oficina de ritmos. Portanto, levem seus violões.

Apostilas e CDs com os cânticos ensaiados serão vendidos no início e nos intervalos do curso. Mais informações, podem ser obtidas pelo telefone: 3223-0759.

 FONTE: Arquidiocese de Goiânia

Formação para secretárias (os)

A Diaconia São Jerônimo realiza, no dia 21 de fevereiro, encontro com as secretárias e secretários dos vicariatos e paróquias da Arquidiocese de Goiânia. A formação tem como tema sacramento do batismo e do matrimônio. O evento acontecerá das 08h às 17 horas, no Centro Pastoral Dom Antônio (CPDA), situada na Rua 24, nº 25, Centro. A taxa é de R$ 15, para cobrir as despesas com alimentação (café da manhã, almoço e lanche). Inscrição antecipada na Cúria Metropolitana.

 FONTE: Arquidiocese de Goiânia