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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

LANÇADO O CD DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2011

A gravadora Paulus acaba de lançar o CD com o Hino da Campanha da Fraternidade 2011, “Fraternidade e a Vida no Planeta”, e os cantos quaresmais para o Ano A (2011). O trabalho traz o hino da CF e o repertório quaresmal correspondente a cada ano. As livrarias católicas de todo o país venderão o CD que acompanha o material da CF-2011.
De acordo com o assessor de música litúrgica da CNBB, padre José Carlos Sala, o hino poder ser executado em algum momento mais adequado da celebração, a critério da equipe de celebração e de quem preside. “O hino poderá ser executado, por exemplo, em algum momento da homilia, o que facilitará a vinculação da liturgia da palavra com a vida (tema da CF) – ou nos ritos finais, no momento do envio”, disse o assessor.

A obra
O CD está enriquecido com mais oito faixas inéditas para as celebrações quaresmais do ano A, além de outros cantos do Hinário Litúrgico da CNBB.
A letra do hino suscita uma profunda reflexão sobre a sustentabilidade da vida no planeta e faz veemente convite para cuidar da vida: “Nossa mãe terra, Senhor, geme de dor noite e dia. Será de parto esta dor ou simplesmente agonia? Vai depender só de nós...” (refrão do hino).
Padre Sala ressalta que vale lembrar que o lecionário dominical – embora trazendo nos dois primeiros domingos dos anos A, B e C o mesmo conteúdo evangélico (Deserto e Transfiguração de Jesus) – propõe três diferentes “itinerários” quaresmais: No ano A, os evangelhos estão intimamente relacionados com a temática do batismo (“Samaritana”, “Cego de nascença” e “Ressurreição de Lázaro”). No ano B, o acento recai sobre a pessoa de Jesus Cristo (“Expulsão dos vendilhões”, “Encontro com Nicodemos”, “O grão caído na terra”). Por fim, no ano C, a penitência e a conversão aparecem bem evidenciados (cf. parábolas da “Figueira estéril”, do “Filho pródigo” e o episódio da a “Mulher pecadora”).
“De acordo com suas potencialidades, as equipes de canto e música escolherão o melhor meio para apropriar-se desse rico repertório quaresmal que aparece no CD e ajudar os fiéis na assimilação dos cantos próprios deste tempo”, completa o assessor.

SANTO DO DIA - 11 DE NOVEMBRO

São Martinho de Tours
Séculos IV e V

11 de novembro
São Martinho de Tours
"Senhor, se o vosso povo precisa de mim, não vou fugir do trabalho. Seja feita a vossa vontade", dizia Martinho, bispo de Tours, aos oitenta e um anos de idade.

Ele despertou para a fé quando ainda menino e depois, mesmo soldado da cavalaria do exército romano, jamais abandonou os ensinamentos de Cristo. A sua vida foi uma verdadeira cruzada contra os pagãos e em favor do cristianismo. Quatro mil igrejas dedicadas a ele na França, e o seu nome dado a milhares de localidades, povoados e vilas; como em toda a Europa, nas Américas. Enfim, em todos os países do mundo.

Martinho nasceu na Hungria, antiga Panônia, por volta do ano 316, e pertencia a uma família pagã. Seu pai era comandante do exército romano. Por curiosidade começou a freqüentar uma Igreja cristã, ainda criança, sendo instruído na doutrina cristã, porém sem receber o batismo. Ao atingir a adolescência, para tê-lo mais à sua volta, seu pai o alistou na cavalaria do exército imperial. Mas se o intuito do pai era afastá-lo da Igreja, o resultado foi inverso, pois Martinho continuava praticando os ensinamentos cristãos, principalmente a caridade. Depois, foi destinado a prestar serviço na Gália, atual França.

Foi nessa época que ocorreu o famoso episódio do manto. Um dia, um mendigo que tiritava de frio pediu-lhe esmola e, como não tinha, o cavalariano cortou seu próprio manto com a espada, dando metade ao pedinte. Durante a noite, o próprio Jesus apareceu-lhe em sonho usando o pedaço de manta que dera ao mendigo e agradeceu a Martinho por tê-lo aquecido no frio. Dessa noite em diante, ele decidiu que deixaria as fileiras militares para dedicar-se à religião.

Com vinte e dois anos, já estava batizado, provavelmente pelo bispo de Amiens, afastado da vida da Corte e do exército. Tornou-se monge e discípulo do famoso bispo de Poitiers, santo Hilário, que o ordenou diácono. Mais tarde, quando voltou do exílio, em 360, doou a Martinho um terreno em Ligugé, a doze quilômetros de Poitiers. Lá, Martinho fundou uma comunidade de monges. Mas logo eram tantos jovens religiosos que buscavam sua orientação que Martinho construiu o primeiro mosteiro da França e da Europa ocidental.

No Ocidente, ao contrário do Oriente, os monges podiam exercer o sacerdócio para que se tornassem apóstolos na evangelização. Martinho liderou, então, a conversão de muitos e muitos habitantes da região rural. Com seus monges, ele visitava as aldeias pagãs, pregava o Evangelho, derrubava templos e ídolos e construía igrejas. Onde encontrava resistência, fundava um mosteiro. Com os monges evangelizando pelo exemplo da caridade cristã, logo todo o povo se convertia. Dizem os escritos que, nessa época, havia recebido dons místicos, operando muitos prodígios em beneficio dos pobres e doentes que tanto amparava.

Quando ficou vaga a diocese de Tours, em 371, o povo aclamou-o, unanimemente, para ser o bispo. Martinho aceitou, apesar de resistir no início. Mas não abandonou sua peregrinação apostólica: visitava todas as paróquias, zelava pelo culto e não desistiu de converter pagãos e exercer exemplarmente a caridade. Nas proximidades da cidade, fundou outro mosteiro, chamado de Marmoutier. E sua influência não se limitou a Tours, tendo se expandido por toda a França, tornando-o querido e amado por todo o povo.

Martinho exerceu o bispado por vinte e cinco anos. Morreu, aos oitenta e um anos, na cidade de Candes, no dia 8 de novembro de 397. Sua festa é comemorada no dia 11, data em que foi sepultado na cidade de Tours.

Venerado como são Martinho de Tours, ele se tornou o primeiro santo não-mártir a receber culto oficial da Igreja e também um dos santos mais populares da Europa medieval.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Reunião Mensal de Pastoral é cancelada

Tradicionalmente realizada toda segunda quinta-feira de cada mês, no Centro Pastoral Dom Fernando, a Reunião Mensal de Pastoral de novembro está cancelada. A próxima Reunião Mensal de Pastoral está marcada para dia 09 de dezembro, das 08h30 às 12h30, no Centro Pastoral Dom Fernando.

CINCO BISPOS ANGLICANOS SE UNEM À IGREJA CATÓLICA

(Rádio Vaticano)
"Se trata de uma unidade que é possível somente na comunhão da Eucaristia com o Sucessor de São Pedro', afirmaram os bispos anglicanos."
Cinco bispos pertencentes à Comunidade Anglicana decidiram se unir à Igreja Católica. O porta-voz da sala de imprensa do Vaticano, padre Federico Lombardi, confirmou a informação e disse que eles se sentem "obrigados a se demitirem de suas atuais atividades pastorais na Igreja da Inglaterra".
O Vaticano também informou que “está em estudo a constituição de um primeiro Ordenado, segundo as normas estáveis da Constituição apostólica Anglicanorum Coetibus e que eventuais decisões em propósito serão comunicadas no tempo oportuno”.

Por meio de uma declaração conjunta, os cinco bispos - Andrew Burnham, Keith Newton, John Broadhurst, Edwin Barnes e David Seta – afirmaram terem seguido com interesse o diálogo entre anglicanos e católicos e considerarem a Constituição Apostolica Anglicanorum Coetibus um “instrumento ecumênico” fundamental para resgatar a unidade com a Santa Sé.

Os bispos disseram em conclusão que “se trata de uma unidade que é possível somente na comunhão da Eucaristia com o Sucessor de São Pedro”.

A Comissão da Conferência Episcopal Católica da Inglaterra e dos países Gales disseram, em nota assinada pelo monsenhor Alan Hopes, que pela atualização da Constituição apostólica Anglicanorum Coetibus também anunciou as boas vindas aos cinco bispos durante a reunião plenária.
 

SANTO DO DIA - 09 DE NOVEMBRO

Santo Orestes
Século IV


9 de novembro
Santo Orestes
Orestes é um nome de origem rude, de trágica lembrança, e muito divulgado no mundo cristão. Rude porque significa "homem da montanha". De lembrança trágica porque, segundo a literatura grega, era filho de Agamênon, a quem vingou a morte ao matar a esposa adúltera, a própria mãe. E divulgado entre os cristãos porque é o nome de um mártir da fé.

No livro dos santos da Igreja, só encontramos um com este nome. Dele sabemos, com certeza, que no final da Antiguidade era venerado como um mártir no dia de sua morte: 9 de novembro. E que alguns mosteiros importantes foram dedicados a ele, como o da Capadócia, no século IV.

Mais tarde, soube-se da participação de um monge do mosteiro de santo Orestes no segundo Concílio de Nicéia, onde saíram condenados os hereges iconoclastas, isto é, os cristãos que destruíam as pinturas e objetos sagrados.

Provavelmente, esse monge era do Mosteiro da Capadócia, onde as relíquias mortais do mártir Orestes estavam guardadas. Como a sepultura estava sob a construção, os dados de santo Orestes nunca foram encontrados e ninguém soube ao certo a sua origem.

A tradição relata sua vida começando pelo ponto culminante: a morte pelo testemunho da fé. A fé cristã sempre foi marcada, ao longo dos séculos, pelos sacrifícios de seus seguidores, iniciados com a crucificação pela Paixão de Jesus Cristo. Orestes foi mais um desses mártires, provavelmente morrendo na última perseguição aos cristãos decretada pelos romanos.

Temos uma narração milenar vinda da Capadócia que nos coloca Orestes como um médico acusado de incitar o povo contra a idolatria. Um médico, de fato, pode exercer muita influência sobre o ânimo dos doentes, que estão necessitados de ajuda material, mas que também precisam de conforto espiritual. Denunciado como cristão e pregador da nova fé, Orestes não negou.

Durante o julgamento público, ele clamou que o céu lhe concedesse um prodígio capaz de cair sobre o povo, que queria trair a verdade do cristianismo. Imediatamente, foi atendido. Orestes, apenas com um sopro, fez as estátuas dos ídolos voarem como folhas mortas e as colunas do templo caírem, como se fossem de fios de palha. Foi condenado à morte.

Mas antes foi torturado com pregos e arrastado por um cavalo. No final, com o cadáver desfigurado, foi atirado num rio, que devolveu seu corpo refeito e coberto com uma magnífica túnica. Foi assim que as relíquias do mártir chegaram naquele antigo local, onde existiu o famoso mosteiro de santo Orestes, na Capadócia, atual Turquia.